A CDL de Palhoça e o Prefeito Eduardo Freccia reúnem-se a cada 90 dias para tratar dos principais assuntos que afetam o comércio local e a população em geral.
Agendada a próxima reunião apenas para o dia 20/05, existe uma tentativa de antecipá-la, em função do assunto urgente: caos no trânsito da nossa cidade. Esta situação afeta comerciantes e a própria população palhocense.
As mudanças feitas pela Prefeitura Municipal de Palhoça (PMP) entornaram o caldo de vez. Longas filas e muito tempo perdido nos curtos deslocamentos no centro da cidade.
A pergunta que surge é: tais mudanças foram precedidas de um estudo técnico qualificado contratado, de fluxo e volume de tráfego nas principais vias centrais? A impressão que se tem é que não.
Parece mais um processo de “tentativa & erro”, pois aquilo que já era ruim, conseguiu ficar ainda pior.
Qual a solução para a mobilidade de Palhoça?
A verdade é que o problema é crônico e de solução nada fácil. Por isso mesmo, não é possível fazer improvisações nem experiências. Paliativos até podem contemporizar o problema, mas não o resolvem em definitivo.
Há carros demais em circulação – e que não param de aumentar – e ruas de menos. Por isso, não há como fugir do combate à cultura da dependência dos carros e veículos particulares .
Algumas opções para melhorar nosso trânsito seriam:
- incentivo ao uso de bicicletas e andar a pé;
- restrição de circulação motora nas áreas centrais;
- uso de transporte público, carros de aplicativo, etc;
Porém, estas soluções adotadas por grandes metrópoles nem chegam a ser cogitadas pelo palhocense.
É preciso, pois, agir com critérios científicos para resolver o problema. Há que se solucionar o caos emergencial em que estamos.
Mas é preciso também um olhar mais amplo para o futuro, com a criação de alternativas de médio e longo prazos, aliadas a investimentos em educação permanente de nossa população.